top of page

A exposição “Imprevisibilidade azul” da artista Bárbara Reis, apresenta um conjunto de cianótipos, a partir de duas séries, “Interferências” com o uso de diversos materiais cotidianos, como cúrcuma, vinagre, bicarbonato de sódio, entre outros, e “Viragens” a partir de banhos em chás, que alteram quimicamente a cor da imagem. Retratando flores e folhas, um tema sempre presente em sua poética.

A cianotipia é um processo de impressão fotográfica histórica em tons de azul, daí o nome ciano. O interesse por técnicas alternativas do século XIX e XX vem crescendo na contemporaneidade, em especial por permitir uma hibridização entre o analógico e o digital, criando também uma interdisciplinaridade entre campos de saberes.

Bárbara Reis sente-se instigada pela atividade experimental e por vezes imprecisa, pois fatores externos e não controláveis atuam na criação do cianótipo, o que favorece o imprevisível e o acaso como conceito operatório. Por meio do registro escrito e fotográfico, a artista procura valorizar todo o processo de criação, e não apenas o resultado final.

“Imprevisibilidade azul” faz parte das Exposições Experimentais do trabalho de conclusão do curso de Artes Visuais da Puc-Campinas, pensadas no formato virtual, já que foram desenvolvidas durante a pandemia.

© 2020 pela Artista Visual Bárbara Reis. 

bottom of page